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quarta-feira, 27 de junho de 2012



Assassinos de sonhos




Nessa rotina cheia do nada, onde o vazio do tudo me persegue.
Vejo tudo correndo a passos largos, e minha estagnação me corroí.


Arde, queima
o sangue escorre
a vida corre
e eu já não tenho o controle.


Vagão sem direção,
seguindo a contra-mão 
Eu vou!


A bussola sem norte,
me leva até a morte,
Eu estou,
morrendo de vagar.


E o não me traz de volta a vida.
A trilha já traçada,
a vida assegurada,
me leva ao meu lugar.


O risco acabou,
a segurança chegou.
O desejo acaba,
a vontade se cala.


E quando eu fecho os olhos
eu vejo aquele meu desejo
em um sonho passar.


O relógio desperta,
a mente me alerta
hora de trabalhar.

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