Assassinos de sonhos
Nessa rotina cheia do nada, onde o vazio do tudo me persegue.
Vejo tudo correndo a passos largos, e minha estagnação me corroí.
Arde, queima
o sangue escorre
a vida corre
e eu já não tenho o controle.
Vagão sem direção,
seguindo a contra-mão
Eu vou!
A bussola sem norte,
me leva até a morte,
Eu estou,
morrendo de vagar.
E o não me traz de volta a vida.
A trilha já traçada,
a vida assegurada,
me leva ao meu lugar.
O risco acabou,
a segurança chegou.
O desejo acaba,
a vontade se cala.
E quando eu fecho os olhos
eu vejo aquele meu desejo
em um sonho passar.
O relógio desperta,
a mente me alerta
hora de trabalhar.
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